A audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (19) no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-16) buscou um acordo para o dissídio coletivo dos trabalhadores do transporte urbano de São Luís. Conduzida pela juíza auxiliar da presidência do TRT-16, Tália Barcelos Hortegal Braga, e pelo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Maurício Pessoa Lima, a reunião teve como foco a equiparação das condições de trabalho entre os setores urbano e semiurbano.
O Sindicato dos Rodoviários reivindica reajuste salarial e aumento do ticket alimentação. O MPT propôs a suspensão da greve e a aplicação dos mesmos percentuais concedidos ao setor semiurbano: 7% de aumento salarial e 10% no ticket alimentação.
Diante do impasse, a decisão final caberá à Presidência do TRT-16, que se manifestará até esta quinta-feira (20). Até lá, a paralisação dos rodoviários seguirá, enquanto a categoria aguarda um desfecho para as negociações.
Nada de ‘UBER BRAIDE’
A greve dos rodoviários caminha para o quarto dia, e a lei que garante o custeio do transporte por aplicativo ainda não saiu do papel. Apesar de ter sido aprovada em caráter emergencial pelos vereadores e sancionada pelo prefeito Eduardo Braide na última terça-feira (18), a Prefeitura de São Luís ainda não divulgou como o benefício será implementado.
Enquanto isso, os usuários seguem no sufoco, sem ônibus e sem alternativa clara para se locomover pela cidade.